Passou-se um mês e a “tragédia do Meco” ainda é alvo de todas as atenções e de consequentes opiniões divulgadas em blogs e redes sociais. E quem somos nós para não abordar o assunto também? A diferença é esta: este artigo está a ser escrito não por uma pessoa que acha que sabe, mas por uma pessoa que viveu a praxe, que discordou de algumas coisas, e ainda assim traz os anos em que passou por essa experiência como os melhores da sua vida.
A praxe é (e por favor desistam de tentar provar o contrário) uma forma de integração social, onde cada um que a vive tem a oportunidade de mostrar, não que é um escravo e/ou que se submete a qualquer humilhação, como se diz por aí, mas sim que é humilde e reconhece que haja quem conhece mais daquela vida e daquela tradição – percebam isto, o Dux, os Veteranos, as Comissões de Praxe, etc., não são constituídas por pessoas que se acham melhores que alguém, mas sim por pessoas que se dedicaram à vida académica e a uma tradição que já se estende há séculos e quer dar-lhe continuidade do melhor modo possível.
Sim, não vou negar que existe aí à solta um outro parvalhão que acha que por ter uma capa em cima pode abusar do seu poder. Oh, se existem… Centenas deles até! Mas esses são aqueles que no fim ganham uma experiência que os outros desconhecem: a participação numa reunião fechada, onde alguém lhe vai dizer, no fim “(…) por tudo isto, e porque não soubeste respeitar a tua própria casa, a praxe para ti acabou”. Sim, eu conheci pelo menos um caso destes. Mas para que isto fosse possível, foi necessário que quem estava descontente falasse, foi preciso que alguém dissesse “oh Dux, aconteceu-me isto” e foi preciso que esse Dux nos ouvisse. E a verdade é esta: o Dux ouvia-nos sempre! Mas não tinha 23 anos minha gente, não era nenhum miúdo excitado, era um Senhor, com S grande, que sabia na íntegra a definição de respeito.
Sim, não vou negar que existe aí à solta um outro parvalhão que acha que por ter uma capa em cima pode abusar do seu poder. Oh, se existem… Centenas deles até! Mas esses são aqueles que no fim ganham uma experiência que os outros desconhecem: a participação numa reunião fechada, onde alguém lhe vai dizer, no fim “(…) por tudo isto, e porque não soubeste respeitar a tua própria casa, a praxe para ti acabou”. Sim, eu conheci pelo menos um caso destes. Mas para que isto fosse possível, foi necessário que quem estava descontente falasse, foi preciso que alguém dissesse “oh Dux, aconteceu-me isto” e foi preciso que esse Dux nos ouvisse. E a verdade é esta: o Dux ouvia-nos sempre! Mas não tinha 23 anos minha gente, não era nenhum miúdo excitado, era um Senhor, com S grande, que sabia na íntegra a definição de respeito.
Concluo dizendo-vos que não é por acabarem com a praxe que vão acabar com tragédias como a do Meco, porque sinceramente, as bestas que não crescem nem entrando na faculdade, vão continuar por aí. E porque é que decidi falar disto hoje? Porque me parece que a Mente das pessoas está a ficar um pouco baralhada sobre o que realmente importa na Vida Humana. E garanto-vos, não é acabar com as praxes que importa, é educar as crianças a saberem distinguir o certo do errado em qualquer situação.
(Acrescento só mais uma coisa: é mais necessário o respeito pelas vitimas e respectivas famílias, deixando-as por agora viver o luto em paz, do que criar toda esta algazarra à volta do tema praxe. E deixo aqui o meu respeito e as minhas condolências às pessoas neste incidente envolvidas)
(Acrescento só mais uma coisa: é mais necessário o respeito pelas vitimas e respectivas famílias, deixando-as por agora viver o luto em paz, do que criar toda esta algazarra à volta do tema praxe. E deixo aqui o meu respeito e as minhas condolências às pessoas neste incidente envolvidas)
Obrigada por tudo grande ISMAI, por me teres mostrado que a praxe não é aquilo que andam por aí a dizer, “em qualquer casa, em qualquer lado, saiam da frente, ninguém nos pára”!
Poopaye,
RE
RE